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terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Crueldade: macaco é obrigado por traficante a fumar maconha no litoral sul de SP


Um traficante de drogas gravou um vídeo em que ele fuma maconha e assopra a fumaça na cara de um macaco. O suspeito ainda incentiva o bichinho a tragar o cigarro da droga. Na gravação, que chocou até policiais acostumados com o mundo do crime, um sagui (um dos menores e mais indefesos macacos do mundo) é obrigado a respirar fumaça de maconha.

O vídeo foi encontrado durante uma operação em Praia Grande, no litoral de São Paulo, contra um laboratório de refino de drogas. O suspeito conseguiu fugir, mas deixou pra trás 220 kg de drogas, munição de grosso calibre e a prova mais importante: um tablet com dezenas de gravações, que serão usadas como provas contra suspeitos.

Na gravação, o homem prende o sagui com uma das mãos, traga um cigarro de maconha e assopra a fumaça na cara do animal por duas vezes. Ele ainda incentiva o macaquinho a segurar a droga.

— Segura, cuzão. Tó! Bambinha... Nojento.

“Foi um fato que realmente chamou muito a nossa atenção. A gente percebe a crueldade do que ele faz com o animal, o que ele, na verdade, tenta [fazer] é viciar o próprio animal, porque ele chega a colocar o cigarro confeccionado na boca do macaco”, disse Luiz Henrique Artacho, delegado responsável pelo caso.

O animal que aparece no vídeo é um sagui tufos brancos. Eles estão entre os menores primatas do mundo. Esses bichinhos medem cerca de 30 cm e pesam no máximo 240 g. Sua maior ameaça, segundo ONGs especializadas, é justamente o homem. Não há informações da polícia sobre a prisão do suspeito.



segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Ibama devolve 55 macacos-prego apreendidos à natureza no Piauí


Animais soltos no Piauí serão monitorados pelo Ibama (Foto: Rennan Nunes/TV Clube)

Uma operação conjunta entre as superintendências do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) do Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Piauí devolveu 55 macacos-prego à natureza.

Os animais foram trazidos da capital fluminense para Teresina na madrugada desta quarta-feira (22) e depois levados de avião para a cidade Guadalupe, no sul do estado. Ao todo os bichos viajaram por 12 horas. O trabalho de soltura dos macacos em duas ilhas consideradas áreas de proteção permanente e que ficam ao redor do lago da barragem de Boa Esperança, teve início na manhã desta quarta.

Segundo o Ibama, grande parte dos macacos-prego foi apreendida em operações de combate ao tráfico de animais, outros eram criados em ambiente doméstico, o que é proibido por lei. Os bichos serão monitorados por agentes do Ibama enquanto reaprendem a viver na natureza.






quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Pescador fisga peixe misterioso completamente transparente

Homem ficou curioso e capturou espécie que estava próxima à superfície da água

Um pescador da Nova Zelândia se disse completamente assustado ao fisgar um peixe diferente. A espécie era completamente transparente.

Stewart Frases pescava com os filhos Conaugh e Finn quando viu o “camarão” translúcido flutuando próximo à superfície. “A curiosidade falou mais alto sobre mim e resolvi dar uma olhada”, contou.

Ele conta que a espécie se assemelhava a uma geleia, e a única cor presente era um ponto laranja em seu interior. O homem disse que não tinha ideia de que criatura seria aquela.

Apesar disso, Deborah Cracknell, líder de pesquisa do National Marine Aquarium de Plymounth, na Inglaterra, desvendou o mistério, e afirmou que a espécie é um Salpa Maggiore. Eles são encontrados normalmente em mares mais frios, principalmente no Oceano Ártico.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Ação humana pode ter extinguido mil espécies de aves em ilhas do Pacífico



A presença humana em ilhas do Oceano Pacífico pode ter levado à extinção de cerca de mil espécies de aves não voadoras, aponta um estudo publicado nesta segunda-feira (25) pela revista "PNAS", da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos.

A pesquisa analisou fósseis e dados de 41 ilhas no Pacífico para chegar ao resultado. Dois terços das populações de aves das ilhas do Havaí, Fiji e Samoa, entre outros arquipélagos, foram extintas no período entre a chegada dos primeiros humanos e a colonização europeia, sugere o modelo elaborado pelos cientistas.

As extinções ocorreram principalmente entre 3,5 mil e 700 anos atrás, devido ao desmatamento e à caça predatória realizada pelos humanos. Ilhas do arquipélago de Vanuatu, Tonga e Nova Caledônia também foram analisadas, segundo os pesquisadores.

O estudo foi realizado por cientistas da Universidade do Tennessee, dos EUA; pela Universidade de Camberra, na Austrália; e pela Sociedade de Zoologia de Londres, na Grã-Bretanha, entre outras instituições.

Nova Zelândia
Segundo o estudo, a taxa de extinção de espécies de animais na Nova Zelândia é baixa em comparação com a média das outras ilhas do Pacífico, apesar de o país ser um modelo de como a colonização e a caça destruíram espécies de aves mais recentemente.

A pesquisa aponta que a presença da população humana nativa não foi tão devastadora para a fauna neozelandesa quanto a chegada dos europeus. Após a vinda de populações de ingleses e de outros países da Europa, aves como o takahe, o kakapo e o kiwi passaram a figurar entre as que sofrem risco de extinção.